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Moçambique compra aviões sul africanos para combater terrorismo em Cabo Delgado.

 

 O exército moçambicano comprou três aviões militares Mwari da fabricante de aeronaves sul-africana Paramount, para operações de combate à insurgência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique, refere o portal defenseweb.

As forças moçambicanas começaram a utilizar Mwari em Dezembro de 2022, empregando o aparelho nas múltiplas funções concebidas para aquele tipo de avião, avança o portal, que não indica os valores envolvidos no negócio.

“Desde então, a aeronave teve um papel chave nas operações contra a insurgência, prestando apoio no reconhecimento e vigilância”, lê-se no texto. Os aviões Mwari estiveram nas demostrações das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), nesta quarta-feira, durante as celebrações do 60º aniversário do início da Luta Armada de Libertação Nacional. O defenseweb assinala que o primeiro Mwari usado pelo exército moçambicano completou 400 horas de voo e voltou à unidade de produção da Paramount, no Aeroporto de Wonderboom, para a sua inspecção, designada C check.


A C check é tipicamente realizada entre 20 e 24 meses após o início de operação de uma aeronave, depois de um determinado número de horas de voo, devendo ser 400, no caso, explica o defenseweb. O Mwari, refere-se no texto, já demonstrou em Cabo Delgado o seu impacto operacional. A acção compreende sistemas de inspecção, limpeza e serviços, bem como pequenas inspecções estruturais.

“Como parte do contrato com Moçambique, a Paramount completou a formação de pilotos a tripulantes moçambicanos. A companhia disse que o novo grupo de tripulantes começou a formação na semana passada”, destaca o texto. Com resultado do contrato com o grupo sul-africano Paramount, Moçambique adquiriu, há alguns anos, seis carros de combate blindados (APC) Marauder, helicópteros Mi-17, Mi-24 e dois Gazelle, que desfilaram nas comemorações do 55º aniversário do início da Luta Armada de Libertação Nacional, no Estádio Municipal de Pemba, na presença de Filipe Nyusi e Paul Kagame.

Fonte: Folha de Maputo

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